P.P.P.


PREFEITURA MUNICIPAL DE MARABÁ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
E.M.E.E.IRMÃ THEODORA
MARABÁ






Equipe Gestora da Escola


Soalnge de Santana Moreira
Diretora

Maria de Jesus Rodrigues
Vice-diretora



Equipe Pedagógica

Edinalva Coelho Pereira
Coordenadora Pedagógica

Eriosvaldo Borges Vilas Boas
Orientador educacional



Dayane Silva Sousa
Sedretária Geral





Marabá – Pará






























“ A escola não se limita a ser uma instituição social responsável por transmitir conhecimentos, ou apresentar informações: é, no entanto algo muito maior e abrangente – um centro de cultura aberto ao mundo, recebendo a influência da sociedade”
 Paulo Freire





SUMÁRIO
Apresentação..........................................................................................04
Caractereização......................................................................................04
Histórico da cidade de Marabá..........................................................04
– Localização de Marabá ..................................................................04
 - História de Marabá  Parte – I..........................................................05
- Origem do nome marabá ................................................................06
– História de Marabá Parte – II .........................................................07
– Aspectos Sociais ............................................................................09
2.2 – Histórico do Bairro Liberdade ............................................................09
2.2.1 – Porque o nome Liberdae ................................................................10
2.2.2 – O Bairro liberdade hoje ..................................................................11
2.3 – Histórico da escola ............................................................................13
2.3.1- Histórico da Irmã Theodora..............................................................13
2.3.2 – Criação da Escola Irmã Theodora..................................................14
2.3.3 – Aspectos socio-econômico da comunidade escolar.......................14
3. Dados estatisticos da escola dos anos 2010, 2011................................20
3.1 – Numero de alunos e turmas de 2011.................................................20
3.2 – Resultados de 2010...........................................................................20
3.3 – Distorção idade-série.........................................................................21
3.4 – Disciplinas críticas.............................................................................21
3.5 – Recursos humanos............................................................................22
3.5.1- Pessoal técnico.................................................................................22
3.5.2 – Relação aluno/não docente............................................................23
3.5.3 – Pessoal de apoio e gestão..............................................................24
3.6 – Resultado do IDEB.............................................................................28
4. Missão.....................................................................................................30
5. Relação familia escola............................................................................31
6. Programas e Projetos.............................................................................33
7. Recusos adquiridos pela escola.............................................................34
8. Diretrizes pedagógicas............................................................................36
9. Visão de educação..................................................................................36
10.Tendencias Pedagógicas.......................................................................37
11. Filosofia da escola................................................................................38
12. Proposta metodologica.........................................................................38
13.Perfil do educando que pretendemos formar.........................................39
14. Descrição da realidade.........................................................................40
15. Problemas que devem ser atacados prioritariamente..........................41
16. objetivos................................................................................................41
17. Metas e ações.......................................................................................42
18. Avaliação...............................................................................................45
19.conclusão...............................................................................................46
20. Bibliografia............................................................................................47


1 . APRESENTAÇÃO

Este Projeto é um documento que configura a identidade desta Instituição de Ensino, com medidas que definem os pressupostos, as finalidades educativas e as diretrizes gerais da proposta pedagógica.
Na verdade, o Projeto Político Pedagógico foi visto com ações plenamente identificáveis, para se atingir os objetivos preestabelecidos. Este documento é a concretização de um conceito que busca a realidade tendo como base o que temos. Ele contém os fundamentos e princípios que garantirá a Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Theodora, a identidade que pretendemos consolidar em nossa prática pedagógica. Eis o grande desafio deste Projeto à educação de ama comunidade heterogênea que busca a escola como meio de ascensão social e cultural.

2. CARACTERIZAÇÃO

2.1 – Histórico da Cidade – Marabá

2.1.1 – Localização

O Município de Marabá está localizado no sudeste paraense a 440,1Km de Belém, no bioma Amazônia e possui área de 15.128,37Km2 e uma população de 233.462 habitantes (IBGE Censo 2010). Faz fronteira com as cidades de Itupiranga, Nova Ipixuna, Novo Repartimento e Rondon do Pará, ao norte; São Geraldo do Araguaia, Eldorado do Carajás, Curionopólis, Parauapebas ao sul; Bom Jesus do Tocantins, São João do Araguaia, São Domingos do Araguaia, a leste; e São Félix do Xingu, a oeste, de acordo com o Mapa de localização do município de Marabá.


Dentro de seu limite municipal abriga dois importantes rios, Tocantins e Itacaiúnas, que o seu encontro forma um desenho de “Y” no centro da cidade. A sede municipal possui coordenadas de 49,11 oeste e 5.36 sul (IBGE, 2010) e se divide em cinco núcleos urbanos denominados de: Marabá Pioneira ou Velha Marabá localizada as margens dos rios ; Cidade Nova, ode se situa o aeroporto; Nova Marabá onde recebe os bairros de folhas numeradas; São Félix I, II e III, situados depois da ponte sobre o rio Tocantins e Morada Nova, a 20 Km de Marabá. (prefeitura de Marabá, 2010).




2.1.2 – História parte I

A origem do nome “Marabá” possui raízes indígenas e significa “Filho do prisioneiro”, “Filho do estrangeiro” ou “filho da índia com o branco” (Prefeitura de Marabá 2010).
A bacia do Itacaiúnas foi explorada pelos portugueses, desde o tempo da colonização do Brasil no século XVI, contudo somente ocorreu ocupação definitiva na década de 90 do século XIX (Prefeitura de Marabá 2010).
A partir de um atrito político em 1892, o deputado provincial Carlos Leitão, oriundo de Goiás (atualmente o estado de Tocantins), direcionou-se rumo ao norte. Após receber um licença em uma entrevista com o governador do estado do Grão Pará (atual estado do Pará), ocupou a área denominada Burgo, tendo por finalidade a instalação de uma colônia Agrícola (JADÂO, 1984).
Já em 1895, na tentativa de descobrir campos naturais para a atividade pecuária, uma expedição de Carlos Leitão descobriu o Caucho nas proximidades do Rio Itacaiúnas. A notícia se espalhou com facilidade pelos sertões do Maranhão e do antigo Estado de Goiás, promovendo a migração de pessoas para a extração da borracha (JADÂO,1984).
Em 1897, o maranhense de Grajaú, Francisco Coelho, observando as vantagens que traria uma casa comercial, instalou na casa confluência dos rios um barracão simplório, o qual denominou “MARABÀ” em lembrança a sua casa comercial em Grajaú, e também por admirar o poema “MARABÀ” (PDF) de Gonçalves Dias, construindo assim, ao redor deste barracão um pequeno núcleo, de onde iniciou-se o município(JADÂO, 1984).
MARABÁ - GONÇALVES DIAS
Eu vivo sozinha,ninguém me procura!
Acaso feitura
Não sou de Tupá!
Se algum dentre os homens de mim não se esconde:
"Tu és", me responde,
"Tu és Marabá!"
Meus olhos são garços, são cor das safiras,
Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar;
Imitam as nuvens de um céu anilado,
As cores imitam das vagas do mar!
Se algum dos guerreiros não foge a meus passos:
"Teus olhos são garços",
Responde anojado, "mas és Marabá:
"Quero antes uns olhos bem pretos, luzentes,
"Uns olhos fulgentes,
"Bem pretos, retintos, não cor d'anajá!"
É alvo meu rosto da alvura dos lírios,
Da cor das areias batidas do mar;
As aves mais brancas, as conchas mais puras
Não têm mais alvura, não têm mais brilhar.
Se ainda me escuta meus agros delírios:
"És alva de lírios",
Sorrindo responde, "mas és Marabá:
"Quero antes um rosto de jambo corado,
"Um rosto crestado
"Do sol do deserto, não flor de cajá."
Meu colo de leve se encurva engraçado,
Como hástea pendente do cáctus em flor;
Mimosa, indolente, resvalo no prado,
Como um soluçado suspiro de amor! —
"Eu amo a estatura flexível, ligeira,
Qual duma palmeira",
Então me respondem; "tu és Marabá:
"Quero antes o colo da ema orgulhosa,
Que pisa vaidosa,
"Que as flóreas campinas governa, onde está."
Meus loiros cabelos em ondas se anelam,
O oiro mais puro não tem seu fulgor;
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As brisas nos bosques de os ver se enamoram
De os ver tão formosos como um beija-flor!
Mas eles respondem: "Teus longos cabelos,
"São loiros, são belos,
"Mas são anelados; tu és Marabá:
"Quero antes cabelos, bem lisos, corridos,
"Cabelos compridos,
"Não cor d'oiro fino, nem cor d'anajá,"
E as doces palavras que eu tinha cá dentro
A quem nas direi?
O ramo d'acácia na fronte de um homem
Jamais cingirei:
Jamais um guerreiro da minha arazóia
Me desprenderá:
Eu vivo sozinha, chorando mesquinha,
Que sou Marabá!

MARABÁ - Filho de branco (esp. francês) e índia. - Mestiço de índio com branco;

2.1.3 – Origem do nome Marabá

A origem do nome “Marabá” é tupi-guaraní. De acordo com Gastão Cruls, “Marabá seria toda aquela pessoa que, por alguns motivos, se tornasse indesejável na tribo”,incluindo recém-nascidos com defeitos físicos, o qual seu destino era o sacrifício do nascituro marabá. No caso do nascimento de gêmeos, somente o primeiro era considerado normal, enquanto o(s) demais perecerias (JADÃO, 1984).
O poeta maranhense Gonçalves Dias denominou o significado de marabá como “toda pessoa que nascesse do cruzamento do europeu – invasor das terras – com uma índia”. Generalizando marabá seria o “filho da mistura, mestiço” e, segundo a tradição indígena, desprezado pelos demais índios, quando não era sacrificado (JADÃO, 1984).

2.1.4 – História parte II

Em 27 de fevereiro de 1913, o distrito e o Município de Marabá foram criados pela Lei estadual 1.278, com o território desmembrado do Município de São João do Araguaia. Todavia, somente em 5 de abril de 1913, Marabá foi formalizado e instalado como município, o qual é a data de aniversário da cidade (Prefeitura de Marabá, 2010).
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m 1929 foi instalada uma usina à lenha para iluminar a cidade e em 17 de novembro de 1935 foi inaugurado o aeroporto da cidade. Nessa época, Marabá abrigava uma população de 1.500 habitantes com 450 casas (Prefeitura de Marabá, 2010).
Em 1961, os distritos de Santa Isabel do Araguaia e São João do Araguaia foram desincorporados dos limites de Marabá para originar dois novos municípios cujo têm esses últimos nomes. Atualmente Marabá é a sede de Comarca(JADÂO, 1984).
Em 1969, houve a abertura da PA-70, atual BR 222, o qual ligou o município a rodovia Belém-Brasilia. No ano de 1980, ocorre uma grande cheia, que assolou o município e entrou para a história da cidade. Entretanto, a cidade já restaurada no ano de 1988, ocorre os preparativos para a instalação na cidade da primeira siderúrgica de ferro gusa, o qual ocasionou muitas oportunidades e grande crescimento para a região (Prefeitura de Marabá, 2010).
A bandeira do município de Marabá possui as cores da bandeira nacional. O brasão de armas foi criado mediante a Lei nº 200 de 21 de setembro de 1973 (PDF). E o hino municipal foi composto por Pedro Valle e Moisés da Providencia Araújo em 1963, nos cinqüenta anos da cidade de Marabá.


Hino do município de Marabá Letra por Pedro Valle e Moisés da Providência Araújo
Melodia por Moisés da Providência Araújo


Hino elaborado em 5 de abril de 1963, por ocasião do Cinqüentenário de Marabá.
I
Deslumbrante é o marulhar do Tocantins
No soberbo e majestoso curso de beleza
Que as vistas cobiçosas do mundo desconhecem
Pois Deus o fez assim disfarçado em singeleza.
És cidade relicária graciosa
Imponente na história que palpita
Nos corações de teus filhos
Que cantam sem cessar
MARABÁ! MARABÁ! Terra Bendita.
II
Deu-nos berço de bonança e de alegria
Por ter vivido aqui os nossos velhos ancestrais
Deu enfim ao seu povo a terra hospitaleira
Com os lauréis da glória - os vastos castanhais
I
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II
Como precioso presente imerso ao leito
Várias blendas como prêmio deu a natureza
Deu-lhe o Ouro, o Cristal, em profusão o Diamante
Na mais pura e vicejante seara de riqueza.
2.1.5 – Aspectos Sociais

Marabá ocupa o quarto lugar dos municípios mais populosos do Pará com uma população estimada de 233.462 habitantes, ficando atrás apenas de Belém, Ananindeua e Santarém, que possuem população estimada de 1.392.031, 241.744 e 294.774 habitantes, respectivamente (IBGE Censo, 2010).
No gráfico da evolução populacional, pode-se observar a dinâmica do crescimento da população de Marabá nas últimas décadas, bem como no Pará e no Brasil. Os dados mostram que houve um crescimento de 89% da população de Marabá entre os anos 1990 a 2110, enquanto que no Pará e no Brasil houve 53% e 30%,respectivamente (IBGE Censo, 2010). Esse fluxo migratório é conseqüência de sua posição geográfica estratégica e por conta dos atrativos projetos de migração e de outras atividades econômicas como a implantação da siderúrgica.
O município de Marabá possui uma população urbana de 186.122 habitantes, o que equivale a 79,72%, enquanto que a população rural é de 47.340 habitantes, o que equivale a somente 20,28% da população marabaense (IBGE, Censo, 2010).

2.2 – Histórico do Bairro Liberdade

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o dia 26 de junho de 1984, um considerável número de pessoas se juntou e ocupou um pedaço de terra em busca de suprir uma de suas necessidades que era a habitação. Com esta etapa de transformação da sociedade e particularidade de organização social, surge o bairro Liberdade. É importante fazermos um resgate histórico a fim de conhecermos os agentes que ajudaram na construção cultural do bairro.
A história do bairro Liberdade é feita por pessoas humildes, carentes, excluídas da sociedade. Pessoas que pensam, falam, têm sentimentos, que fazem a sua história e através da luta são capazes de mudar. Os relatos orais apontam para uma variedade de experiências empreendidas no espaço do bairro.
Segundo o professor Loredo de Sousa Lima no dia 08 de janeiro de 1984, foi criada a Associação dos Moradores dos Bairros da Cidade Nova, (ABMCN) cuja presidente foi a senhora Luzanidia Miranda Wambergue e a Secretária Ivonete Nascimento Trindade, sendo que o objetivo da mesma era lutar junto aos moradores por melhores condições de vida, saneamento básico, transporte coletivo, moradia, educação, saúde e um salário justo.
Essa Associação possuía núcleos e comissões em cada bairro, porém o problema mais grave era a falta de moradia. Depois de muitas tentativas com o poder executivo, tentativas frustradas, os trabalhadores sem-teto tomaram consciência da exploração a que eram subjugados, da falta de moradia, e partiram para a luta, por um pedaço de terra para morar.
Dessa forma os sem-teto se organizaram nas associações e decidiram ocupar um terreno ocioso localizado na Colônia Quindangue, onde começaram a formar um bairro, o qual foi dado o nome de Liberdade.

2.2.1 - Porque o nome Liberdade?

Em uma reunião do núcleo e da ABMCN foi discutido que se estava saindo de um período nebuloso, a Ditadura Militar. O povo sem liberdade de expressão, de organização, também sem casa - então por que não colocar o nome Liberdade? Em homenagem à conquista do direito de morar e ao fim da ditadura militar no país.
O terreno ocupado possuía diversos lotes; 166, 129, 156, 157, 168, 169, 154 e 155 com dimensões de 250 metros de frente por 100 metros de fundo, área que serviria de esconderijo para os ladrões, pois era apenas um matagal. Pertencia aos senhores Guido Rolim e Antônio Arruda Rolim Neto, onde pretendiam implantar um loteamento particular, porém tiveram que enfrentar a invasão de 353 famílias, que procuravam conseguir um pedaço de terra para construir suas habitações.
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o dia 29 de junho de 1984 o Sr. Guido Rolim deu entrada, através de seu advogado, num pedido de reintegração de posse. A juíza de Marabá expediu a liminar determinando que o oficial de justiça, juntamente com a policia fosse cumpri-la. Como a PM demorou a cumprir tal determinação, o senhor Rolim representou contra o governador do Estado no Ministério da Justiça. O ministro da justiça interviu autorizando a reintegração de posse.
Segundo o senhor Joaquim, no dia 19 de outubro de 1984, os oficiais de justiça acompanhados da PM foram ao bairro da Liberdade para cumprir o despejo. As negociações para a desapropriação da área aconteceram depois que a polícia entrou a mando do proprietário com o juiz.
Os moradores conseguiram um prazo de 48 horas enquanto iam em busca de soluções. Após a interferência do Ministro da Justiça, tentou-se sustar a ação através de conversas com o advogado do Sr. Guido Rolim para ver se chegavam a um acordo. Realizou-se, então, uma audiência entre o prefeito municipal da época, o sr. Guido Rolim, a AMBCN e a Comissão do bairro para discutir a negociação da área. Foi decidida então uma ida à Belém, para junto ao Governador do Estado Jader Barbalho conseguir a desapropriação da área.
A reunião com o governador Jader Barbalho foi realizada em outubro do mesmo ano onde foi reivindicada a desapropriação do terreno.
No dia 13 de dezembro de 1984, foi realizada outra audiência da Associação dos Moradores dos Bairros da Cidade Nova e núcleo do bairro com o governador Jader Barbalho, Ademir Martins e a vereadora Adelina Bráglia reivindicando a compra da área, PM-Box, energia elétrica, construção de escolas, limpeza de ruas, postos de saúde, dentre outros.
Em abril de 1985 foi criado o primeiro espaço, organizado por meio de mutirão, era uma escola de madeira, situada em um galpão onde teve início as aulas. Percebe-se a preocupação com os espaços políticos e também a tentativa de, segundo Franciane (1997, pg. 202) denotar um caráter disciplinar e até mesmo civilizado.
No dia 16 de maio de 1985, manifestação em frente ao escritório da CELPA solicitando energia elétrica para o bairro. Percebem-se pelas experiências, que os moradores do bairro não ficaram parados, somente aguardando que o Poder Público se manifestasse, eles buscaram com bastante determinação, através das experiências acima citadas, darem cada vez mais ao bairro uma feição urbanizada.
Em 27 de agosto de 1985 foi enviada a planta da primeira escola à SEPLAN, proposta pelo núcleo em discussão com a comunidade.
Em 04 de outubro de 1985 foi enviado ao vereador Ademir Martins um ofício para que apresentasse requerimento solicitando circulação de ônibus no bairro Liberdade.
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m 11 de novembro de 1986 foi inaugurada a energia elétrica e a Escola Estadual de 1º e 2º graus Liberdade, situada à Avenida Duque de Caxias.
Liberdade é um bairro conquistado pelos excluídos, não por vontade das autoridades e ainda hoje continua sem grandes progressos e sem assistência. Foi conquistado por um povo sem força quando isolado, todavia forte e poderoso quando unido pela necessidade.

2.2.2 - O Bairro Liberdade Hoje

No dia 26 de junho de 2010, o bairro Liberdade completou 26 anos de muita luta. O progresso é gradual, mas o povo é batalhador. As necessidades ainda são muitas: falta de calçamento nas ruas, por isso no período chuvoso o povo convive com a lama, no período de estiagem com a poeira. As ruas em sua grande maioria não possuem asfalto e muito menos serviços de esgoto sanitário. Não possui serviço de fornecimento de água portável assim sendo a população usa poços.
Também necessita de espaços adequados para a prática de esportes, cultura e lazer que possam contribuir com desenvolvimento saudável da juventude residente e tão populosa. Isso gera um espaço bastante favorável a promiscuidade e violência.
Há alguns serviços existentes no bairro por iniciativa privada como é o caso da comunidade Kolping Santa Paula, que realiza cursos diversos, cujo objetivo principal é congregar os moradores do bairro e proporcionar-lhes o aumento de renda familiar com o aprendizado de uma função.
A Pastoral da criança está instalada há dez anos, atende crianças de 0 a 06 anos de idade, principalmente no sentido de acompanhamento e orientação em estado de subnutrição e desnutrição grave. Efetua também outros serviços como orientação familiar, e a crianças obesas, desenvolve orientação às grávidas carentes, inclusive distribuindo uma cartilha sobre o assunto. O material que necessitarem é fornecido pela Secretaria Municipal de Saúde. Interessante é que a entidade é formada por voluntários que são treinados e capacitados para visitas domiciliares onde detectam os casos acima citados.
Também o Centro Irmã Marlene possui creche em funcionamento em tempo integral que atende um número de 93 crianças na faixa etária de 02 a 06 anos, geralmente filhos de mães carentes e que necessitam trabalhar em tempo integral. A creche funciona há dois anos e é mantida pela congregação das irmãs. A paróquia cede o espaço físico, assume também o custo com água e luz. Vale ressaltar que os funcionários são voluntários e o material didático e alimentação são adquiridos através de doações feitas pelos comerciantes e a comunidade.
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xemplos como estes reforçam que a união e trabalho em comunidade, geram maior rendimento e resistência de um povo capacitando-o a enfrentar as regressões para garantir os direitos da maioria desprivilegiada. Portanto, só resta à geração atual de moradores continuarem a defesa dos interesses do bairro. É necessário cobrar do governo que cumpra seu papel. Que assuma sua posição e empreenda esforços juntamente com outras entidades, associações, empresários, independente de beneficiar esta ou aquela classe. A visão precisa ser ampla, não unilateral; somente assim, pode-se divisar um futuro para as gerações.
O bairro Liberdade situa-se em área considerada periférica e é habitado por famílias de classe média baixa e classe baixa. A principal Avenida é denominada Antonio Vilhena, centralizada, liga o bairro a outros, onde é localizada a maior parte do comércio onde a população se serve e também trabalha. De acordo com pesquisa realizada pelas escolas e algumas pessoas da comunidade escolar, neste há: Seis escolas, sendo que apenas duas oferecem o Ensino Médio, três com quadra esportiva (apenas uma coberta), dois Núcleos de Educação Infantil, doze igrejas, sendo uma católica. Possui também um Centro Comunitário que funciona como creche para os filhos das mulheres que trabalham fora de casa e não têm como deixá-los, uma Obra Kolping que funciona oferecendo cursos profissionalizantes, oito farmácias, dois supermercados de médio porte com caixas eletrônicos, um posto de combustível, três lojas de eletrodomésticos, quatro papelarias, quatro depósitos de bebidas, quatro padarias, uma academia, várias lojinhas de confecções, pequenos comércios, restaurantes, vários salões de cabeleireiros, bares, Também tem uma praça que deveria servir de lazer para as famílias, mas a mesma não é confiável, oferecendo riscos para a comunidade.
Quanto à pavimentação das ruas, temos quatro avenidas calçadas, as outras ainda estão sem calçamento. Já a distribuição da rede elétrica, apesar dos problemas atende toda a população. O saneamento básico é precário. A água é retirada de poço (cisterna), os esgotos não recebem ainda o devido destino, pois se encontra no bairro a céu aberto.
As moradias em maioria são de alvenaria, mas encontram-se inúmeras casas feitas de madeira. A comunidade conta com o serviço de duas empresas de transporte coletivo que transitam pelos bairros da cidade.

2.3 – Histórico da Escola

2.3.1 – Histórico da Irmã Theodora Medeiros

Local e data de nascimento: 19/12/1907 em Ponte Alta do Tocantins. Filha de Silvestre Ferreira de Medeiros e Joana Mascarenhas Medeiros. Tendo como Padrinhos Dr. Francisco Aires da Silva e Edmunda Aires da Silva.
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rmã Theodora iniciou sua vida escolar em 1919 com 12 anos quando entrou no colégio Sagrado Coração de Jesus em Porto Alegre. E concluiu em 1925 o curso complementar, e o curso normal em 1929 quando tinha 22 anos.
Saiu de Porto Nacional rumo a Uberaba em 26 de abril de 1930, com o Frei Antonio Salá, Irmã Celina (superiora) e Terezinha (sua companheira). Passaram um mês na viagem a cavalo até a Cidade de Goiás, de Trem de ferro até Araguari e de Jeep até Uberaba.
Em Uberaba passou o maior tempo como Dominicana. Em Araxá ficou uma temporada voltando depois para Uberaba. Passou 2 anos em Belém e 26 anos em Marabá, retornando para o estado de Goiás, vindo a falecer em 05 de setembro de 1998 em Brasília no Colégio Rosário. E pela sua valorosa contribuição a educação de Marabá, a administração municipal em 2000 resolveu homenageá-la dando seu nome a esta escola.


2.3.2 – Criação da Escola Irmã Theodora

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Theodora, situada na Avenida Paraíso nº 1300 no Bairro Liberdade. Foi criada no ano de 2000, para receber alunos de duas pequenas escolas: Escola Municipal Justiça e Não Violência e Escola Josineide Tavares, as quais não possuíam prédio próprio. Nasceu assim a escola Irmã Theodora, cujo nome é homenagem a educadora e freira que viveu 26 anos em Marabá e muito contribuiu para a educação desta cidade.
No início a escola funcionava os três turnos, atendendo alunos do 1º ano até a 8ª série. E no ano de 2005 foi criado um anexo, com funcionamento de 1ª a 4ª série, a Escola Maria Amélia, ficando na escola apenas o fundamental maior do 6º ao 9º ano nos turnos manhã e tarde com uma média de 927 alunos segundo estatística inicial de 2011.

2.3.3 – Aspectos sócio-economico da clientela da escola.

A clientela atendida são crianças oriundas de alguns estados do país. Principalmente da região norte e nordeste, como poderemos observar no gráfico abaixo:
Fonte:Secretaria da escola
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O que podemos observar é que há um percentual de 52% de paraense e 34% de maranhenses.
12% 5.9% 1.1% 31% 34% 2.0% 14%
Fonte:Secretaria da escola

Os alunos da escola são de 8 (oito) bairros circunvizinhos, criados por invasões de áreas de fazendas sendo eles: Liberdade, onde fica localizado a escola, Independência, Novo Planalto, Bairro da Paz, Jardim Tropical, Jardim União I e II, Bela Vista.
O bairro onde a escola fica situada é bastante desenvolvido, possui supermercados, farmácias, postos de gasolina, Igrejas, associações de bairro, postos de saúde e outras escolas de pequeno porte que atende alunos de 1º ao 5º ano, alem de possuir creches. Os demais bairros com exceção do Independência, não usufrui ainda de alguns benefícios por seres áreas de invasões recentes ou seja com menos de 10 anos.
Com se observa no gráfico a clientela atendida na sua maioria é de bairro Liberdade com 34%, e Independência com 31%. Os demais bairros somam os 35%, principalmente os bairros: Bela Vista e Jardim União I e II.
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por serem oriundos de regiões onde a colonização deu-se por negros e índios a maioria dos entrevistados, declararam pardos com 78% e brancos 11%. Os 10% restantes são pretas, indígenas e amarelas, 1% não declarou.
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Fonte:Secretaria da escola

Ao serem perguntados de que forma se locomovia a até a escola, a maioria dos alunos responderam que não tinha nenhum meio de transporte a não ser os seus próprios pés. O que será entendido ao analisarmos o gráfico, onde demonstra a renda familiar dos pais desses alunos.

Fonte:Secretaria da escola

Com relação à renda familiar dos pais, mais da metade, precisamente 60% dos alunos responderam que a família recebia apenas um salário mínimo e outras famílias 30% vivem com bem menos. Apenas 10% vivem com mais de 2 salários mínimos.

90% 30% 10%
Fonte:Secretaria da escola
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Esse percentual reflete o grau de escolaridade dos pais de nossos alunos, porque de acordo com a escolaridade, poucos chegaram a concluir o ensino médio e menos ainda o ensino superior, o que foi detectado que apenas uma família tinha o ensino superior completo, são separados, e a criança não mora com nenhum dos dois pais.
20% 35% 15% 10% 15% 2.5% 2.5%

Fonte:Secretaria da escola

E por não terem completado os estudos como eles menos dizem, não conseguem ter uma profissão que lhes dêem um rendimento financeiro melhor. E analisando as repostas, as mães na sua grande maioria ou seja, 85% só trabalham na sua própria casa ou casa de terceiros fazendo serviços domésticos. Menos de 10% exerce outros serviços burocráticos como: operadora de caixa, professora, vendedora, digitadora e administradora.

Fonte:Secretaria da escola

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realidade dos pais não é diferente. Poucos se destacam no trabalho no terceiro setor da economia como jornalista, chefe de produção, eletricista, militar. A maior parte dos entrevistados informou que seus pais estavam desempregados no momento, outros exerciam pequenos trabalhos no setor da construção civil como pedreiros ou ajudantes de pedreiros, meios de transportes (motoristas ou cobradores), agricultura como pequenos lavradores, pecuária como vaqueiros, no setor pesqueiro como pescador entre outros que podemos observar no gráfico.

Fonte:Secretaria da escola

E apesar de ganharem baixos salários as familiar são compostas por mais de 5 pessoas, chegando a ter mais de 10 membros da mesma família na casa. Porém uma observação foi feita em relação à moradia, 80% tem casa própria. Isso se justifica por ser áreas de invasões como já foi citado acima.

2% 15% 50% 30% 3%
Fonte:Secretaria da escola.

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poderemos observar o gráfico abaixo.
Fonte:Secretaria da escola

Um dado importante a ser observado é em relação ao estado civil das famílias. Observou-se que apesar de 60% de alunos moram com os pais, estes não são casados perante a lei. E que muitos alunos moram apenas com as mães ou com os pais. O que significa que os irmãos mais velhos é quem cuida dos irmãos mais novos quando a mãe sai para trabalhar ou o pai. Porém uma importante descoberta foi feita. A maioria dos alunos da Escola Irmã Theodora, não são criados por avós como se observava ha cinco anos atrás.
Solteira Casada Viúva Divorciada Falecida
Fonte:Secretaria da escola


Com relação ao lazer afirmaram que se divertem nas ruas jogando bola, ou pescando no rio que fica próximo às suas casas.
Outra realidade observada é que os pais mais de 50% são católicos ou evangélicos. Uma esperança para as gerações futuras.
Pesquisa Censitária Diagnostica- realidade econômico-social das famílias dos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental irmã Theodora Março de 2011.
19


3 . DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

Vivemos num mundo capitalista, onde se procura obter conhecimentos com o objetivo de conseguir posição social e retorno financeiro, uma sociedade que usa a guerra como argumento e faz dela meios para defender interesses políticos e religiosos. Um mundo conturbado, onde a família, eixo central da sociedade, perde sua identidade, gerando filhos sem valores, sem princípios.

3.1- Ensino Fundamental – Numero de alunos, turmas e turnos da escola.
Ano de Referência:2011
Série / Ano / Ciclo
Matutino
Vespertino
Total
ANEE
Nº Turmas
Nº Alunos
Nº Turmas
Nº Alunos
Nº Turmas
Nº Alunos

5ª / 6º
05
197
03
111
08
308
06
6ª / 7º
04
168
02
81
06
249
*
7ª / 8º
04
160
03
125
07
285
*
8ª / 9º


05
198
05
198
*
Multi-seriada
*
*
*
*
*
*
*
TOTAL
13
525
13
515
26
1040
06
Fonte:Secretaria da escola

3.2 - Aproveitamento dos alunos da 5ª - 8ª série/ 6º - 9º ano do Ensino Fundamental (ano anterior) Parte superior do formulário
Ano de Referência: 2010
SÉRIE/ANO
Matrícula Inicial
Admitidos após mês de maio
Afastados por Abandono
Afastados por Transferências
Matrícula Final
Aprovados
Reprovados
Taxa de Aprovação
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
5ª / 6º
324
18
27
19
271
217
54
68.8%
17.1%
8.5%
6ª / 7º
252
19
16
23
215
190
25
74.5%
9.8%
6.2%
7ª / 8º
234
12
23
22
194
182
12
81.6%
5.3%
10.3%
8ª / 9º
155
10
05
22
134
130
04
90.9%
2.7%
3.4%
TOTAL
965
59
71
86
814
719
95
75.4%
9.9%
7.4%
fonte:Secretaria da escola
20

3.3 – Distorção idade-série – 5ª a 8ª série / 6º - 9º ano do Ensino Fundamental Ano de Referência: 2010 Parte superior do formulário



MATUTINO
SÉRIE/ANO
Matrícula Final (A)

Até 7 anos

Até 8 anos

Até 9 anos

Até 10 anos

Até 11 anos

Até 12 anos

Até 13
anos

Até 14
anos

Até
15
anos
Mais de 15 anos
Total de alunos com idade superior à série respectiva (B)
Taxa de Distorção (B/A) x 100
5ª/6º
218




73
21
47
40
27
10
124
56.8%
6ª/7º
149




01
33
48
31
19
17
67
44.9%
7ª//8º
117




*
03
37
47
17
13
30
25.6%
8ª/9º
*




*
*
*
*
*
*
*
*
Subtotal
484




74
57
132
118
63
40
221
45.6%



VESPERTINO
SÉRIE/ANO
Matrícula Final (A)
Até 7 anos
Até 8 anos
Até 9 anos
Até 10 anos
Até 11 anos
Até 12 anos
Até
13
anos
Até
14
anos
Até
15
anos
Mais de 15 anos
Total de alunos com idade superior à série respectiva (B)
Taxa de Distorção (B/A) x 100
5ª/6º
106



01
22
33
20
12
10
08
50
47.1%
6ª/7º
103




01
19
26
27
16
14
57
55.3%
7ª//8º
117




*
05
22
41
20
29
49
41.8%
8ª/9º
155




*
*
05
59
43
48
48
30.9%
Subtotal
481



01
23
57
73
139
89
99
204
42.4%
Fonte:Secretaria da escola

3.4 – Disciplinas CríticasParte superior do formulário



Ano de Referência:
Disciplinas
Série / Ciclo
Turma
Turno
Taxa de Reprovação
Português
D
Manhã
12%
Matemática
D
Manhã
18%
Matemática
D
Manhã
20%
Matemática
C
Manhã
27%
Fonte:Secretaria da escola

21

Parte superior do formulário


3.5 – Recursos Humanos
3.5.1- Pessoal Técnico de acordo com a formação
Cargo / Função
Quant.
Ensino
Fundamental
Ensino Médio
Ensino Superior
Especialização
Mestrado
Habilitação Magistério
Outra
Habilitação
Com Licenciatura
Sem
licenciatura
Completo
Incompleto
Completo
Incompleto
Completo
Incompleto
Completo
Incompleto
Completo
Incompleto
Diretor
01








01



Vice-Diretor
01








01



Secretário
01





01






Coordenador/Supervisor Pedagógico
01








01



Orientador Educacional
01








01



Professor Educação Infantil













Professor 1ª/4ª série













Professor 5ª/8ª série













Professor 1º/5º ano













Professor 6º/9 ano
30




04
22



04


Professor Ensino Médio













Professor EJA













Outros













TOTAL
35




04
23


04
04


Fonte:Secretaria da escola








3.5.2 - Relação aluno / docente e aluno / não-docente

Turno
Nº de alunos
Nº de docentes
N° de não docente
(R)
Relação aluno / docente
Relação aluno / não- docente

EI

EF
E
JA
EM
EI
EF
E
JA
EM

EI

EF
EJA
EM
Série / Ano
Série / Ano
Ciclo
Etapa
Série / Ano
Série / Ano
Série / Ano
Ciclo
Etapa
Série / Ano
Série / Ano
Série / Ano
Ciclo
Etapa
Série / Ano
Pré
(A)
Iniciais
(B)
Finais
(C)

(D)

(E)

(F)
A

(G)
a

(H)
Pré
(I)
Iniciais
(J)
Finais
(L)

(M)

(N)

(O)
a

(P)
a

(Q)
Pré
(A/I)
Iniciais
(B/J)
Finais
(C/L)

(D/M)

(E/N)

(F/O)
1ª a 8ª
(G/P)
1ª a 3ª
(H/Q)
Soma do nº de alunos / R
Mat.


525







21





18


23.0%





26%
Vesp


515







17





19


28.2%





25%
Not.

























*
Total


1040







38





32


25.3%





25,3%
Fonte:Secretaria da escola







3.5.3 – Quadro de Pessoal de apoio e vigias e gestão
Nome
Função
Turno de trabalho
01
Ana Maria Sousa Silva
ASG
Tarde
02
Aurinete dos Santos Costa
ASG
Tarde
03
Genilda Soares da Cruz
ASG
Tarde
04
Daniel Meireles Martins
Vigia
Noite
05
Nilza Gomes de melo
ASG -
Tarde
06
Maria Gomes de Gusmão
Professora Readaptada
Manha e tarde
07
Jerri do nascimento Rodrigues
Vigia
Noite
08
Raimunda Pereira Marinho
ASG
Manha
09
Maria de Lurdes A. de Sousa
ASG - Readaptada
Tarde
10
Maria Pereira Cardoso
ASG
Manhã
11
Tania Maria Araujo Lima
ASG
Tarde
12
Marcia Gardenes de S. Carvalho
Vigia
Manhã
13
Maria Amélia Carvalho de Souza
ASG
Tarde
14
Maria do Carmo R. de Almeida
Professora readaptada
Manhã
15
Vilma Monteiro Lima
ASG
Manhã
16
Vaerly. S. Almeida da Silva
ASG
Manhã
18
Eliene Lisboa dos Santos
ASG
Manhã
19
Odilene Soares Leal dos Santos
Vigia
Tarde
20
Daniele de Souza Ferreira
Auxiliar de Secretaria
Tarde
21
Telma Sousa Mendes
Merendeira
Tarde
23
Antonio Alves Pereira Junior
Estagiário
Tarde
24
Eliana Evangelista Silva
Professora readaptada
Manhã/Tarde
25
Viviane de Souza Santos
Auxiliar de merendeira
Tarde
26
Quelen Cristina F. Carvalho
Merendeira
Manhã
27
Elen Santos dos Santos
Auxiliar de secretaria
Manhã
28
Maria Solange de Santana Moreira
Diretora
Manha/Tarde
29
Maria de Jesus Rodrigues
Vice-diretora
Manhã/Tarde
30
Edinalva Coelho Pereira
Coord.Pedagógica
Manhã/Tarde
31
Eriosvaldo Borges Vilas Boas
Orient.Pedagógico
Manhã/tarde
32
Dayane Silva Sousa
Secretaria Geral
Manhã/Tarde
Fonte:Secretaria da escola






3.5.4- Quadro de professores e suas respectivas disciplinas
DISCIPLINA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
QUANTIDADE
Português
Darques Silva dos Santos Alves
Francisca das Chagas Barros de Morais
Francisco José de Oliveira Silva
Ivonete Maria de Sousa
Karina Morais dos Anjos
05

Matemática
Alais Espirito Santos da Silva
Antonio Lira de Almeida
Carleson dos Santos Piano
José Henrique Jorge de Santana
Katiane Alves de Lima
Maria Rosangela Leão Caldas
06
Geografia
Airton Souza de Oliveira
Doelde Nascimento Ferreira
Flaviano Pereira de Oliveira
Sávio Barriga Dias
04
História
Maria Terezinha da Silva Garcia
Vitor Nascimento Fernandes
Wilson George de Brito
03
Estudos Amazônico
Airton Souza de Oliveira
Doelde Nascimento Ferreira
Esmeralda Lima Soares
Maria Chagas de Lima
Rosilene Lima Rocha
05
Inglês
Akma Aparecida da Silva Santos
Rina Suleima Leite dos Santos
02
Ciências
Debora Rodrigues de Carvalho
Francisco Jardel Oliveira
Joâo Chagas Lima Filho
03
Artes
Ana Gabriela de Souza da Conceição
Darques Silva dos Santos Alves
Francisca das Chagas Barros de Morais
Francisco José de Oliveira Silva
Rina Suleima Leite dos Santos
05
Educação Física
Fernanda Pereira da Silva
Maria da Conceição de Sousa
02
Religião
Esmeralda Lima Soares
Rosilene Lima Rocha
Vitor Nascimento Fernandes
Wilson George de Brito
04
Laboratório de Informática
Maria Rosivam Soares da Silva
01
Fonte:Secretaria da Escola

Atualmente a escola conta com 30 professores, sendo 17 concursados e 13 contratados. Sendo que 09 professores trabalham em outra escola.
E a distribuição da carga horária é contada de cinco aulas de cinqüenta minutos, tendo início no turno da manhã às 7:30h e término às 11:55h, e no período da tarde início às 13:30h e término às 17:55h. Com intervalo de 15 minutos nos dois turnos.
A grade curricular é distribuída da seguinte forma:
  • Matemática, 5 aulas semanais de 6º ao 9º ano;
  • Português, 5 aulas semanais de 6º ao 9º ano;
  • Geografia, 3 aulas semanais de 6º e 7º ano e 2 aulas de 8º e 9º ano;
  • História, 2 aulas semanais de 6º e 7º ano e 3 aulas de 8º e 9º ano;
  • Estudos Amazônico, 2 aulas semanais de 6º e 7º ano e 3 aulas de 8º e 9º ano;
  • Artes, 2 aulas semanais de 6º a 9º ano;
  • Religião 1 aula semanal de 6º ao 9º ano;
  • Ciências, 2 aulas semanais de 6º ao 9º ano;
  • Inglês, 3 aulas semanais de 6º e 7º ano e 2 aulas semanais de 8º e 9º ano;
  • Educação Física, 2 aulas semanais de 6º ao 9º ano.
A utilização do laboratório de informática e feita de acordo com o planejamento dos professores, que é elaborado nas horas pedagógicas que é ministrada pela coordenação pedagógica e orientação educacional uma vez por mês.
A escola funciona o Sistema Modular por série e disciplina, sendo as disciplinas de Português e Matemática. Como também uma extensão do Cine Marrocos, nas modalidades de Coro e teatro.
Atualmente a escola dispõe do Programa Mais Educação, um programa do Governo Federal para atender os alunos no contra turno com reforço de Português e Matemática, bem como atividades esportivas, ambiental e cultural. Com as modalidades de: Letramento; Matemática; Xadrez; Handebol; Dança e Com-Vidas)
Como material de apoio pedagógico a escola conta com vários equipamentos para dinamizar as aulas como: TV 29 polegadas, microssistem, data-show, vídeos, CD didático, caixa amplificada, livros para didáticos, além de um laboratório de informática com um acervo extenso do programa cultivar e do programa um salto para o futuro do governo federal.

3.6 – Resultado dos ultimos anos em relação ao IDEB (Indice de Desenvolvimento da Educação Básica)
Criado no ano de 2007, IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB ) foi pensado para facilitar o entendimento de todos e estabelecido numa escala que vai de zero a dez. A partir deste instrumento, o Ministério da Educação traçou metas de desempenho bianuais para cada escola e cada rede até 2022. O novo indicador utilizou na primeira medição dados que foram levantados em 2005. Dois anos mais tarde, em 2007, ficou provado que unir o país em torno da educação pode trazer resultados efetivos.
Com o IDEB, os sistemas municipais, estaduais e federal de ensino têm metas de qualidade para atingir. O índice, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP /MEC), mostra as condições de ensino no Brasil. A fixação da média seis a ser alcançada considerou o resultado obtido pelos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), quando se aplica a metodologia do IDEB em seus resultados educacionais. Seis foi a nota obtida pelos países desenvolvidos que ficaram entre os 20 mais bem colocados do mundo.
A Escola Irmã Theodora, obteve os seguintes resultados ao longo desses 5 anos:
IDEB OBSERVADO
IDEB PROJETADO
2005
2007
2009
2007
2009
Anos
Iniciais
Anos Finais
Anos Iniciais
Anos Finais
Anos Iniciais
Anos Finais
Anos Iniciais
Anos Finais
Anos Iniciais
Anos Finais
..............
3.0
...........
3.4
..........
2.8
............
3.0
........
3.2
fonte:Secretaria da escola
fonte:Secretaria da escola
4. MISSÃO

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Theodora, tem por missão proporcionar aos alunos um ensino de qualidade, garantindo o acesso e a permanência na escola, formando cidadãos críticos e conscientes, capazes de construir uma sociedade mais justa, solidaria e fraternal.

5 – RELAÇÃO FAMÍLIA ESCOLA
A equipe escolar promove no decorrer de cada ano letivo vários eventos que permitem a participação dos pais, dentre eles podemos citar:

5.1 - Reuniões formativas e informativas

Nestas reuniões apresentamos os projetos trabalhados na escola e seus objetivos, calendário escolar, forma de avaliação da escola, aproveitamento bimestral por turma e turno de cada aluno e tomamos decisões acerca dos problemas apresentados como também palestras com temas sobre o papel da família, oficinas do Programa Vale Juventude, onde se aborda temas que envolve a questão afetivo sexual, bulling, violência entre outros temas sugeridos pela comunidade.



5.2 – Assembléia com pais e equipe escolar.
Nessas assembléias realizamos eleições de conselho escolar, apresentamos e discutimos o Projeto Político Pedagógico, o Regimento Interno da escola, e tomamos decisões sobre as necessidades materiais da escola, bem como apresentações das verbas que entram na escola anualmente, são selecionadas as prioridades a serem compradas com estes recursos e prestações de contas feitas pelo conselho escolar.

5.3 – Convocação dos pais de alunos que apresentam problemas constantemente.
Uma boa parte dos alunos apresentam grande número de faltas , matam aulas, não fazem as atividades propostas pelos professores, não respeitam os colegas e professores, somem da escola sem dar qualquer explicação, outros tem sérios problemas de saúde, e quando esses problemas ocorrem é convocado o responsável pelo aluno expondo o problema e quando esse persiste é feito um relatório e encaminhado ao Conselho Tutelar.
Ressaltamos que a escola encontra-se de portas abertas das 7:00h da manhã às 18:00h da tarde, sempre com representantes da direção para atender pais e comunidade. Temos um caderno de anotações por turma onde é registrado todas as informações sobre os alunos positivas ou negativas, afim de melhor atendermos os pais e sempre que necessário estamos enviando circulares para mantê-los informados de qualquer mudança na rotina escolar. Contudo percebemos no final da cada ano letivo que muitos pais não participam da vida escolar do seu filho e ficam surpresos com o resultado final, pois a na maioria das vezes os mesmos ficam reprovados ou até desistem no decorrer do ano e o pai (mãe) se quer sabia.

5.4 Órgão de Representação Comunitária.

5.4.1 Conselho Escolar.

O Conselho Escolar, com personalidade jurídica, é um órgão de deliberação coletiva, sem fins lucrativos, de duração indeterminada e vinculado à Secretaria Municipal de Educação.
Todos os segmentos da Comunidade Escolar terão representatividade no Conselho Escolar, através de eleição secreta ou por aclamação.Considera-se Comunidade Escolar o conjunto formado por alunos, professores, pessoal técnico e administrativo, pais, mães ou responsáveis legais,pelo alunos matriculados freqüentes.
O Conselho Escolar visa ao desenvolvimento das atividades de ensino, dentro do espírito democrático, assegurando a participação dos segmentos da Comunidade Escolar na discussão das questões pedagógico-administrativo-financeiras.
O Conselho Escolar é um órgão representativo de toda a Comunidade Escolar, tendo por objetivos:
- Promover entrosamento da Escola com a comunidade;
- Participar das decisões sobre o funcionamento da Escola;
- Participar do Planejamento Curricular a fim de garantir conteúdos que atendam aos anseios da comunidade e respeitem suas raízes culturais;
- Dialogar com a Secretaria Municipal de Educação e com a comunidade, buscando apóio para o bom andamento das atividades educacionais;
- Supervisionar e colaborar com funcionários administrativos, professores, alunos, Diretor e demais responsáveis pela Escola, no cumprimento de seus deveres para com a educação;
- Incentivar e participar das comemorações e demais acontecimentos cívicos e culturais;
- Conhecer e observar as normas do Regimento Escolar, propor alterações encaminhá-las à respectiva Unidade Regional de Ensino.

5.4.2 Quadro dos representantes do Conselho da escola.
Nome
Função
01
Ivonete Maria de Sousa
Presidente
02
Maria Solange de Santana Moreira
Suplente
03
Maria do Carmo Rodrigues de Almeida
Tesoureiro
04
Maria de Jesus Rodrigues
Supletente
05
Dayane Silva Sousa
Secretário
06
Edinalva Coelho Pereira
Suplente
07
Carlos Wandresom Gomes
Representante dos alunos
08
Daniela Vieira Lima
Representante dos alunos
09
Paulo Cezar Pereira Bezerra
Representante dos Pais
10
Ismael Gomes Bezerra
Representante dos Pais
11
Nilza Gomes de melo
Representante do pessoal de apoio
12
Daniel Meireles Martins
Representante do pessoal de apoio
13
Ana Maria Sousa Silva
Representante da comunidade
14
Karina Moraes dos Anjos
Representante do Magistério
15
Maria Rosivan Soares Silva
Representante do Magistério
fonte:Secretaria da escola

6. PROGRAMAS E PROJETOS QUE SERÃO DESENVOLVIDOS NA ESCOLA

6.1 – Programas

6.1.1 – Programa Vale Juventude
Trabalhar com eixo afetivo sexual com adolescentes de 13 a 16 anos;
6.1.2 – Programa Mais educação
Trabalhar com os alunos que apresentarem baixo rendimento em português e matemática, como também a dança, xadrez, Com-Vidas, e handebol;
6.1.3 – Programa Segundo Tempo
Trabalhar a parte esportiva com os alunos no contra turno.

6.2 Projetos

6.2.1 - Projeto:COM-VIDAS
6.2.2 -Projeto Vale Juventude
6.2.3 -Projeto Conservação do Patrimônio Publico.
6.2.4 -Projeto Bulling
6.2.5 -Projeto Feira de Ciências
6.2.6- Projeto Gincana Esportiva e Cultural.(GECIT)
6.2.7- Projeto Olimpiada de Conhecimentos Gerais (OCG)
7. RECURSOS

7.1 – Secretaria Municipal de Educação
Serviços fornecidos pela escola ofertados pela Prefeitura : Merenda escolar.

7.2- Recursos Financeiros

PDE – Plano de desenvolvimento da Educação.
A principal meta do PDE é uma educação básica de qualidade, para isso deve-se investir na educação profissional e na educação superior. Para isso se tornar realidade deve acontecer o envolvimento de todos: pais, alunos, professores e gestores, em busca da permanência do aluno na escola. Com o PDE o Ministério da Educação pretende mostrar tudo o que se passa dentro e fora da escola e realizar uma grande prestação de contas. As iniciativas do MEC devem chegar a sala de aula para beneficiar a criança para atingir a qualidade que se deseja para a educação brasileira. O PDE foi editado pelo Governo Federal, por premissas à visão sistêmica da educação, a sustentação da qualidade do ensino e a prioridade a educação básica. E a Escola Irmã Theodora, foi contemplada com os programas do Governo Federal que são:
PDDE (anualmente), PDE _Escola ( a cada dois anos) e Programa Mais Educação, disponibilizando para a escola os recursos abaixo na tabela.

7.2.1- Fontes e destinação dos recursos utilizados pela Escola:

Tipo Esfera
Fonte
Aperfeiçoamento
de pessoal
Materiais
Instrucionals
Manutenção
Outros
Total R$
Estaduais
Secretaria Estadual de Educação





Subtotal





% Total Geral





Federais
MEC –+Educ.
45.436,10



45.436,10
PDDE
12.470,00



12.470,00
PAF-PDE
18.000,00



18.000,00
OUTRAS





Subtotal





% Total Geral
75.906,10




75.906,10

Municipais
Secretaria Municipal de Educação





Subtotal





% do Total geral





TOTAL GERAL
75.906,10




75.906,10

% TOTAL GERAL





Fonte:Secretaria da escola


7.3- Dependencias que funcionam na escola.
Dependências
Quantidade
Condições de utilização
O que está inadequado
Adequado
Inadequado
Almoxarifado
01
01
*
*
Área de serviço
*
*
*
*
Auditório
01
01
*
Entra água quando chove
Circulações internas
03
03
*
O lado da quadra está sem refletores
Cozinha
01
01
*
*
Depósito de material de limpeza
01
01
*
*
Despensa
01
01
*
*
Diretoria
01
01
*
*
Quadra de esportes coberta
01
01
*
*
Quadra de esportes descoberta
*
*
*
*
Recreio coberto
*
*
*
*
Refeitório
01
01
*
*
Sala de Aula
13
13
*
*
Sala de ciências / laboratório
*
*
*
*
Sala de coordenação pedagógica
01
01
*
É utilizada como secretaria do estado
Sala de Informática
01
01
*
*
Sala de Leitura ou Biblioteca
01

01
Problemas com a rede elétrica
Sala de multimeios
*
*
*
*
Sala de orientação educacional
*
*
*
É utilizada para outros fins
Sala de professores
01
01
*
*
Sala de TV e vídeo
*
*
*
*
Sanitário dos alunos
20
20
*
*
Sanitário dos funcionários
02
02
*
*
Sanitário dos portadores de necessidades especiais
01
01
*
*
Secretaria
01
01
*
*
Vestiário dos alunos
02
02
*
*
Fonte:Secretaria da escola
8. DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

As conseqüências da crise global interferem na situação brasileira: menores abandonados, pais desempregados, baixo poder aquisitivo, famílias desestruturadas.
Nossa comunidade escolar é afetada pelos fatores anteriormente mencionados. Sendo uma grande parte da comunidade recém formada por ocupações urbanas, e passa por dificuldades com infra-estrutura, situações financeira, alimentação e vestuário. Quanto à educação, nossa escola tem a missão de compartilhar o conhecimento e estimular o jovem a permanecer em sala de aula, desenvolvendo consciência crítica, de forma que sejam capazes de analisar as realidades, a fim de se tornarem cidadãos conscientes.
Também desejamos que nossa clientela interfira na sua comunidade, participando das decisões, buscado soluções, mantendo boa convivência, tendo presente em sua vida a religiosidade e os valores morais e éticos.

9. VISÃO DE EDUCAÇÃO, ESCOLA E SOCIEDADE.

9.1 Visão de educação

Educação é um dos processos de formação da pessoa humana. Processos através do qual as pessoas se inserem na sociedade, transformando-se e transformando a sua realidade. E para o professor, o conhecimento teórico é de grande importância, pois só assim ele saberá como se processa o mecanismo da aprendizagem. Se os alunos não percebem a relação do que estudam com a vida prática, ficam desinteressados e rebeldes. Cabe ao professor solucionar este problema, proporcionando condições para que a aprendizagem se realize em clima apropriado.

9.2 - Visão de escola

Ambiente que leva em conta o conjunto das dimensões da formação humana, onde o conhecimento é compartilhado e sistematizado, tendo a tarefa de formar seres humanos com consciência de seus direitos e deveres.

9.3 - Visão de sociedade

Ambiente no qual o indivíduo está integrado, produzindo e reproduzindo relações sociais, buscando soluções para os problemas e propondo valores, alterando comportamentos, desconstruindo e construindo concepções, costumes e idéias. Onde o natural seja pensar no bem de todos e não apenas em si mesmo.

10. CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS

Denominam-se teorias da aprendizagem, em Psicologia e em Educação, aos diversos modelos que visam explicar o processo de aprendizagem pelos indivíduos.
Embora desde a Grécia antiga se hajam formulado diversas teorias sobre a aprendizagem, as de maior destaque na educação contemporânea são a de Jean Piaget e a de Lev Vygotsky.
Os estudos de Lev Vygotsky (1896-1934) postulam uma dialética das interações com o outro e com o meio, como desencadeador do desenvolvimento sócio-cognitivo. Para Vygotsky e seus colaboradores, o desenvolvimento é impulsionado pela linguagem. Eles acreditam que a estrutura dos estágios descrita por Piaget seja correta, porém diferem na concepção de sua dinâmica evolutiva. (Piaget,1975, p. 14)
Enquanto Piaget defende que a estruturação do organismo precede o desenvolvimento, para Vygotsky é o próprio processo de aprendizagem que gera e promove o desenvolvimento das estruturas mentais superiores. (Vygotsky, 1991 p. 102)
Nessa concepção, as interações têm um papel crucial e determinante. Para definir o conhecimento real, Vygotsky sugere que se avalie o que o sujeito é capaz de fazer sozinho, e o potencial aquilo que ele consegue fazer com ajuda de outro sujeito. Assim, determina-se a ZDP e o nível de riqueza e diversidade das interações determinará o potencial atingido. Quanto mais ricas as interações, maior e mais sofisticado será o desenvolvimento.
No campo da educação a interação, que é um dos conceitos fundamentais da teoria de Vygotsky, encaixa-se na concepção de escola que se pretende efetivar no sistema brasileiro de ensino. E neste caso, o professor e o aluno passam a ter um papel essencial no processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma é possível desenvolver tanto os conceitos de ZDP(Zona de Desenvolvimento Proximal) quanto a relação existente entre pensamento, linguagem e intervenção no âmbito da escola, possibilitando assim um maior nível de aprendizagem. (Vygotsky, 1991 p. 101).
Neste contexto na Escola Irmã Theodora, é caracterizada uma concepção sócio-interacionista, que norteiam nossa prática e vivências fundamentais neste processo de humanização das pessoas, que também chamamos de educação. E as abordagens cognitivas são as mais presentes no momento para a interpretação do processo ensino-aprendizagem porque se baseiam numa teoria de desenvolvimento em sua grande parte validada. A está acrescenta-se a abordagem sócio-cultural, onde os professores optam por uma teoria de desenvolvimento humano, uma epistemologia genética, por um lado, e completam com aspectos sócio-culturais e personalistas por outro.
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11. FILOSOFIA DA ESCOLA
O ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e internos (motivação, necessidade) para o aprendizado. Há aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de aprender a falar, a andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação física, psicológica e social. Na maioria dos casos a aprendizagem se dá no meio social e temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda, normalmente, por esses fatores, e por predisposições genéticas.
O processo de aprendizagem ou aprender pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de pressupostos político-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e saber.
Portanto a Escola Irmã Theodora, procura educar partindo do principio: Prática-teoria-prática, em busca da construção de uma sociedade justa, igualitária, vivenciadora de valores e conhecimentos socialmente úteis, almejando o desenvolvimento integral do ser humano, sujeitos do contexto social e capazes de transformar o ambiente em que vivem.

12. PROPOSTA METODOLÓGICA
Queremos que os educandos possam ser mais participativo na sociedade e não apenas sabedores de competências e habilidades técnicas. Eles precisam aprender a dialogar, a ler as entrelinhas, confrontar, debater, sentir, analisar, relacionar, celebrar, saber articular o pensamento e o seu próprio sentimento, sintonizados, com a sua história de luta, ou seja, cidadãos conscientes e capazes de interagir na sociedade. O que pressupõe a formulação de um currículo flexível, atento para o que vem sendo destaque no meio educacional.
E seguindo as concepções teórica a Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Theodora, procura desenvolver as suas atividades educacionais, com questões pedagógicas voltadas para a relação conteúdo/realidade social, na articulação entre a política e o pedagógico, na capacidade de compreensão do vinculo da prática educativa com a pratica social global, seguindo as diretrizes curriculares elaborados na Proposta Curricular, baseada na Constituição do Pará, promulgada em 1989, procurando definir de forma mais precisa o que compete ao estado e aos municípios no que diz respeito ao desenvolvimento do ensino.

12.1 Formação e Valorização dos Trabalhadores de Educação

Educadores comprometidos com o fazer educativo pressupõem também políticas de formação e valorização profissional assegurada pelo município, tanto no que se referem à formação inicial quanto a formação continuada, primando-se, assim por uma educação democrática e com qualidade social, extensiva a todos os atores de ato educativo. Com esse pensamento é que os educadores da Escola Irmã Theodora, participam e seguem o cronograma de formação do Município de Marabá, participando das formações de:
  • Formação para Gestores;
  • Formação para Coordenadores Pedagógicos;
  • Formação para Orientadores Educacionais;
  • Formação para professores das diversas áreas;
Além de participarem das HPs(Horas Pedagógicas) realizadas na escola a cada mês para a elaboração dos planejamentos e avaliações das ações executadas no decorre do ano letivo. Como também dos conselhos escolares e reuniões com os pais e responsáveis dos alunos realizados a cada bimestre, logo após o fechamento das avaliações.

13. PERFIL DO EDUCANDO QUE PRETENDEMOS FORMAR

Queremos que o nosso educando seja capaz de:
Sentir indignação diante de injustiças e de perda da dignidade humana,
Apresentar companheirismo e solidariedade nas relações entre as pessoas; bem como respeito às diferenças culturais, raciais e estilos pessoais;
Planejar atividades e dividir tarefas, tendo disciplina no trabalho e no estudo;
Demonstrar sensibilidade ecológica e respeito ao meio ambiente;
Praticar o exercício permanente da crítica e da autocrítica, bem como a criatividade e o espírito de iniciativa diante dos problemas;
Demonstrar atitude de humildade, mas também de auto-confiança.




14. – DESCRIÇÃO DA REALIDADE

14.1- Pontos fortes da Escola
- Informatização da escola/Internet;
- Regimento Escolar;
- Envolvimento da equipe docente nos projetos da escola.
- Equipe docente qualificada;
- Bom relacionamento humano, etc;
- Apoio Pedagógico;
- Liderança forte;
- Experiência acumulada;
- A escola é bem vista pela comunidade;
- A escola possui um bom sistema de informações gerenciais;

14.2 - Pontos fracos da Escola

- Baixa participação dos pais nos momentos relevantes para o sucesso escolar dos filhos;
- Evasão e retenção principalmente nas 5ª séries;
- Visitantes indesejáveis no portão o dia inteiro;
- Acompanhamento deficiente dos alunos com necessidades especiais (falta pessoas qualificadas);
- Falta refeitório;
- Indisciplina envolvendo relacionamento entre discente;
- Omissão por parte de alguns funcionários nas ações desenvolvidas na escola;
- Alunos não alfabetizados nas 5ª séries;
- Resistências dos discentes em respeitar as regras da escola;
- Falta de respeito e conservação pelo patrimônio escolar;
- Falta de interesse pelos estudos por parte dos alunos;
- Distorção idade-série;
- Falta de vigia na quadra;
- Salas quentes em baixo da arquibancada.




15. - PROBLEMAS QUE DEVEM SER ATACADOS PRIORITARIAMENTE.

- Apresentar e discutir as regras juntamente com pais e alunos;
- Reforço nas disciplinas críticas: português e matemática em parceria com o programa mais educação;
- Diminuir o índice de retenção e evasão nas 5ª séries;
- Formação Continuada para professores de 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental;
- Diagnóstico no Ensino Fundamental a cada bimestre;
- Fortalecer a relação entre escola/família;
- Ofertar oficinas com palestras de temas diversos ( solicitados por eles) para os pais e responsáveis dos alunos
- Fortalecer o ensino inclusivo;
- Projetos de leitura (para garantir o ensino aprendizagem de qualidade);
- Reavaliar o sistema avaliativo (para avaliar com objetivo voltado para ação-reflexão-ação, para garantir um processo avaliativo justo).
- Elaborar projetos para a utilização do LABIM (laboratório de Informática)
- Ativar a biblioteca para incentivar a leitura e pesquisa entre os alunos e a comunidade.

16. – OBJETIVOS

16.1- Objetivo Geral

Ser espaço físico, pedagógico, político e cultural de formação de sujeitos de plena cidadania e consciência crítica, capazes de produzir e compartilhar os conhecimentos, transformando-os em aprendizagem concreta e viabilizadora que venha a favorecer o crescimento social da comunidade do bairro Liberdade. Desenvolvendo a capacidade de aprendizagem, postura pesquisadora, auto estima, fortalecimento dos vínculos familiares e convivência comunitária, através de conhecimentos socialmente úteis, a fim de exercer sua cidadania.

16.2. Objetivos Específicos

- Desenvolver a capacidade de organização dos educandos quanto à preservação e limpeza do ambiente educativo, pontualidade, horários da escola e o zelo ao patrimônio escolar;
- Vivenciar juntamente com a comunidade escolar, atitudes como humildade, respeito, postura, disciplina, solidariedade, trabalhando os temas transversais;
- Construir um ambiente educativo que vincule com a comunidade através dos processos econômicos, políticos e cultural;
- Cultivar a memória coletiva do povo brasileiro, valorizando a dimensão pedagógica da história da cultura brasileira.
- Buscar a combinação entre teoria e trabalhos práticos (através de parcerias) como instrumentos para desenvolvermos habilidades e conhecimentos socialmente úteis á comunidade escolar.
- Elevar o desempenho acadêmico dos alunos;
- Melhorar a qualidade do ensino;
- Melhorar a infra-estrutura da escola.
- Fortalecer a participação dos pais na escola, através de palestras, torneios e exposições de atividades realizadas pelos alunos, bem como reuniões e nos conselhos escolares.
- Dinamizar a gestão escolar.
- Assegurar o cumprimento da resolução 194/05 no que se refere ao sistema de avaliação e o conselho de classe;
- Promover palestras com profissionais da educação para estudo e abordagem de temas relacionados a educação inclusiva.

17. METAS E AÇÕES

17.1 Metas
- Construir ambiente educativo onde todos os segmentos da comunidade escolar sintam-se responsáveis pelo processo educativo e pela conservação do patrimônio escolar, adquando a infra-estrutura da escola aos portadores de necessidades especiais.
- Conscientizar da importância do estudo, como fonte de conhecimento e apta-afirmação, melhorando as práticas pedagógicas;
- Estimular a participação da comunidade nas ações da escola dinamizando os trabalhos a fim de obter o comprometimento dos mesmos no processo administrativo e pedagógico da escola;
- Ser espaço de interação e discussão conduzindo na busca de alternativas, para sanar as dificuldades dos alunos nas séries e disciplinas criticas
- Ter todas as crianças em idade escolar, freqüentando a escola e dominando as tecnologias educacionais através do uso do laboratório de informática.
- Realizar momentos de estudo juntamente com a família, equipe da escola e profissionais especializados para a discussão das ações em conjunto para melhorar o envolvimento com os alunos inclusos.

17.2 Ações

- Realização de reuniões com todos os segmentos da comunidade escolar para organização das atividades escolares;
- Planejar e executar as atividades administrativas (matricula, lotação, atas, estatísticas, calendário, horário de aulas etc.) no decorrer do ano;
- Realização de momentos cívicos semanalmente para entoação dos hinos Nacional, do Estado, do Município e da Escola;
- Realizar diagnóstico no início de cada semestre;
- Realização, pelos alunos com o auxílio dos professores, de peças teatrais, declamação de poemas, dança; contribuindo para o enriquecimento da cultura;
- Mutirão de limpeza no decorrer do ano letivo;
- Disponibilização do prédio escolar para a realização de encontros religiosos, cultos ecumênicos, reuniões;
- Realização de reuniões com o Conselho Escolar;
- Realização de reuniões com Pais e Mestres;
- Realização de palestras com o Conselho Tutelar, psicológicos e pessoas da comunidade;
- Organização de prestações de contas à comunidade escolar;
- Promover palestra com os profissionais da educação para estudo e abordagem de temas relacionados à Educação Inclusiva;
- Realizar simulados semestralmente as turmas de 7ª e 8ª séries;
- Realizar momentos de estudo juntamente com a família, equipe da escola e profissionais especializados para envolvimento de todos no processo ensino aprendizagem;
- Programar um bloco de ações juntamente com os monitores da mais educação para combater a deficiência dos alunos nas disciplinas de Português e Matemática;
- Elaborar um bloco de ações para reduzir os índices de reprovação e evasão escolar;
- Realizar um bloco de ações para dinamizar os trabalhos a serem desenvolvidos na escola;
- Realizar ações que facilitem a acessibilidade ao prédio escolar;
- Realizar projetos que permitem o acesso dos alunos ao mundo virtual a serem desenvolvidos no laboratório de informática;
- Promover gincanas culturais e esportivas;
- Realizar palestras envolvendo os temas: drogas, DSTS, segurança, doenças epidemiológicas; etc. Em parceria com a secretaria de saúde;
- Realizar oficinas com o eixo afetivo-sexual, em parceria com o programa vale Juventude;
- Realizar exposições das atividades realizadas com os alunos, em reuniões com os pais;
- Incentivar o resgate dos valores morais;
- Promover momentos de reflexão no LABIN (Laboratório de Informatica), tendo como apoio os equipamentos tecnológicos;
- Trabalhar com filmes e músicas que desperte o respeito mútuo;
- Fazer levantamento junto as professores dos alunos faltosos e enviar convocações ao pais dos mesmos;
- Encaminhar lista dos alunos com problemas sócio-educacuional e faltosos ao conselho tutelar para que tome as devidas providencias junto as pais ou responsáveis pelos alunos;
- Promover trabalhos de campos aos alunos que evidencie atitudes; indisciplinadas e/ou inflacionárias afim de que tenham consciência dos atos que cometeram e as prováveis conseqüências;
- Solicitar junto a SEMED (Secretaria Municipal de Educação) apoio para a conclusão das ações desenvolvidas na escola;
- Convidar pessoas da comunidade para dar depoimentos e testemunho de vida;
- Realizar projetos, com temas de acontecimentos emergenciais conforme a necessidade do momento;
- Solicitar apoio a SEMED (Secretaria Municipal de Educação) para realizar cursos e oficinas pedagógicas de aprimoramentos e capacitação ao corpo docente e pessoal de apoio;
- Promover gincanas na área de matemática;
- Participar dos programas direcionados pelo MEC e SEMED;
- Promover grupos de estudo com o corpo docente;
- Envolver professores e alunos em atividades culturais extra às atividades de rotina escolar;
- Realizar diagnósticos e análises de dados do desempenho acadêmico;
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- Promover projetos de leitura, escrita e cálculos;
- Solicitar apoio junto a SEMED (Secretaria Municipal de Educação), curso de aprimoramento no atendimento aos alunos com necessidades especiais;
- Aplicar corretamente o sistema de avaliação;
- Informar os pais ou responsável, o método de avaliação que será aplicado em cada bimestre;
- Realizar o Conselho de Classe ;
- Trabalhar com toda a comunidade escolar conceitos de respeito. disciplina, responsabilidade, ética, amor ao próximo e outros;
- Abordar os temas transversais;
- Promover momentos de reflexão e palestras educativas que possam contribuir com a conscientização da comunidade escolar;
- Trabalhar o acolhimento de nossos alunos;
- Aplicar dinâmicas de grupo;
- Construir atitudes positivas para melhorar a relação inter-pessoal dentro da escola;
-Valorizar e respeitar o trabalho da equipe, refletindo na ajuda mutua originando um ambiente acolhedor;
- Decidir com todos da equipe escola e conselho as prioridades com relação as verbas recebidas pela escola;

- Favorecer transparência dos recursos recebidos pela escola;

- Promover eventos educativos e recreativos,por ocasião de datas cívicas e comemorativas relacionados ao: Meio ambiente, páscoa, dia das mães, festa junina, dia dos pais, dia do estudante, dia das Crianças, Aniversário de Marabá, Dia dos Professores, Natal; através de: teatros, excursões culturais, gincanas, olimpíadas, feira cultural, mostra científica, comemorações e exposições de trabalhos em todas as áreas do conhecimento;
- Implementar a execução de projeto de humanização das salas de aula,no que se refere a ventilação e limpeza;
- Promover mudanças no horário dos intervalos dos alunos;
- Formar turmas de dependência modular;
- Favorecer a nossa comunidade estudantil e pessoal de apoio a um trabalho coletivo que permita a integração de todos nos projetos e ações desenvolvidas pela escola;
- Promover curso de relações humanas com toda a equipe escolar em parceria com a SEMED;
- Elaboração e divulgação do plano de desenvolvimento da escola (PDE-Escola) e Mais Educação;

18. AVALIAÇÃO

Entendemos a avaliação como um processo contínuo e cumulativo, contextualizado por toda a comunidade escolar. São realizadas práticas avaliativas diagnósticas, investigativas, participativas, levando em consideração o aluno como um todo, sua bagagem cultural e as diferenças individuais.
A avaliação é feita de forma constante e contínua no decorrer de todo o ano letivo, através das verificações dos conteúdos que estão sendo estudados.
É realizada: Avaliação somativa, um dos exemplos mais conhecidos é a prova objetiva (os mais variados tipos de testes, relatórios, questionários). Avaliação formativa, que pretende acompanhar o processo de aprendizagem, o crescimento e a formação dos alunos; esta é feita através de observação diária). Sendo distribuída a pontuação da seguinte forma:
  • Observação – participação, interesse, assiduidade, criatividade, autonomia de raciocínio na resolução de problemas + 20%;
  • Prova escrita = 50%;
  • Tarefas de classe – podendo ser individual ou em grupo: pesquisas, seminários, exercícios = 30%.
Dessa forma, tanto a evolução conceitual quanto a aprendizagem de procedimentos e atitudes estão sendo avaliados. O erro ou o engano precisa ser tratados não como incapacidade de aprender, mas como elemento que sinaliza ao professor a compreensão efetiva do aluno, servindo, então, para reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na construção mais adequada de seu conhecimento.

18.1- Estudos de Recuperação.

A avaliação como já descrevemos é processo continuo, devendo prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantificativos. Com base neste pensamento o estudo de recuperação é oferecido a todos os educandos, sempre que o educador notar deficiências no processo, é paralelo.
Seguindo a resolução nº o4 de 26 de junho de 2008 – CME, art 88, $ 2º e 3º da Proposta de Regimento Escolar das Escolas Públicas Municipais de Marabá datado de 20 de dezembro de 2007, do Conselho Municipal de Educação. A recuperação dar-se-á de acordo com o quadro demonstrativo abaixo:


DISCIPLINA
Nº DE AULAS DE RECUPERAÇÃO
5ª e 6ª / 6º e 7º ANO
7ª e 8ª / 8º e 9º ANO
Português
15
15
Ciências
06
06
Matemática
15
15
História
06
09
Geografia
09
06
Ensino Religioso
03
03
Ensino Amazônico
06
09
Inglês
09
06
Educação Artística
06
06
Educação Física
06
06


18.2 - Controle de Freqüência

Um educando será promovido para a série seguinte se tiver freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento da carga horária anual. O controle de freqüência é registrado em livros de registro, de uso dos educadores, os quais ficam arquivados ao final do ano letivo, na Secretaria da escola.
Quando as faltas do educando gerarem perigo de reprovação, os pais serão convocados para reunião na escola e serão comunicados do perigo de reprovação do(a) filho(a). Caso as faltas continuem, o caso é encaminhado ao Conselho Escolar. Se assim mesmo o problema continuar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, a fim de que o mesmo tome as providências de acordo com a lei vigente.

18.3. Documentação escolar
Ao término do ensino fundamental a escola conferirá certificado de conclusão do ensino fundamental, como também histórico escolar em duas vias.




19. CONCLUSÃO

Ao concluir este trabalho, afirmamos que nossa escola precisa ser um espaço aberto onde todos os sujeitos sejam estimulados ao exercício da escolha, nas pequenas e nas grandes coisas, de modo que assim aprendam a cultivar valores e a refletir sobre eles, o tempo todo.
Dessa forma o Projeto Político Pedagógico da Escola irmã Theodora, assume internamente um compromisso com a comunidade escolar, no que diz respeito a conscienteização, transformação sócio-cultural da comunidade, concordando com o fato de que a educação é prioridade e que as diversidades não se configura como barreira para as propostas e ações pedagógicas inovadoras e que sirvam de norte para práticas educativas.

20 . BIBLIOGRAFIA

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educação nacional.

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