Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho 2011 - Sistema de gestão da SST: Um instrumento para o aperfeiçoamento contínuo
Todos os anos, no dia 28 de Abril, celebra-se o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. Desde 2003, a OIT celebra o Dia Mundial, realçando a prevenção de acidentes e de doenças relacionadas com o trabalho através do diálogo social e do tripartismo.
A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho apoia a OIT através da organização da cerimónia Prémios europeus de boas práticas integrada na sua Campanha Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis dedicada ao tema da manutenção com segurança, que terá lugar na Hungria, no dia 28 de Abril. É igualmente neste dia que as organizações de trabalhadores’ recordam todos os que perderam a vida no local de trabalho.
“Sistema de gestão da SST: Um instrumento para o aperfeiçoamento contínuo ” é o tema deste ano da OIT, que torna claro o facto de a protecção dos trabalhadores não ser apenas um “acaso”. Exige, sim, uma abordagem contínua e sistemática, presente no sistema europeu de segurança e saúde no trabalho. A EU-OSHA promove uma abordagem à prevenção em cinco etapas. Essas etapas são as seguintes:
• Identificação dos perigos e das pessoas em risco
• Avaliação e atribuição de prioridades aos riscos
• Tomada de decisão sobre medidas preventivas
• Adopção de medidas
• Acompanhamento e reanálise da situação
Vital neste processo é o facto de, quando se verificam alterações no local de trabalho – novos locais, novos trabalhadores, nova maquinaria, novas substâncias, novas tarefas –, ser necessário proceder a uma reavaliação dos perigos e dos riscos. Isto significa não só que os novos riscos são identificados e abordados, mas também que é possível melhorar continuamente a prevenção no local de trabalho.
Para mais informações sobre o dia mundial da OIT, visite o respectivo sítio Web em para aceder a informações e materiais dedicados ao tema do aperfeiçoamento contínuo. O sítio é regularmente actualizado com material de promoção em inglês, francês e espanhol, que pode ser descarregado e utilizado.
A SAÚDE NA ATUALIDADE
Desde alguns anos atrás, o mundo tem presenciado uma grande evolução em termos de tecnologias e de globalização, grandes tranformações que tem alterado o modo de viver e a qualidade de vida da população.
A população deixa de ser representada massivamente por jovens, dando espaço à população mais idosa, devido ao aumento da esperança de vida; também deixa de ser tradicionalmente rural, dando espaço aos grandes centros urbanos; a mulher passa a integrar a sociedade em busca de seus direitos de igualdade, deixando de ser exclusivamente a "dona do lar"; as refeições são cada vez mais práticas e rápidas; as tecnologias favorecem cada vez mais o sedentarismo, por buscarem a praticidade e a rapidez.
Enfim, muitas são as transformações e muitas são as consequências destas, influenciando sobretudo a qualidade de vida; embora o homem tenha vivido por mais tempo, não tem vivido melhor.
O Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006, realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revela claramente este fato, constatando que (segue alguns dos resultados da pesquisa):
- 15,2% de adultos obesos, atingindo principalmente as mulheres; sendo que em 1999, a obesidade atingia 12% da população adulta;
- 35,7% de adultos com excesso de peso; e 21,4% de crianças obesas;
- e, apenas 3,8% da população admite ter ou já terem tido problemas com excesso de peso, obeservando-se distanciamento entre os resultados obtidos e a real percepção dos indivíduos, tornando clara a grande falta de informação da população sobre a questão da obesidade;
- prevalência de 20% de tensão arterial nos adultos, sendo que em 1999 este percentual era de 14,9%;
- a doença reumática e a dor crônica atingem cerca de 16% da população adulta, sendo mais expressiva entre as mulheres;
- 6,5% de prevalência de diabetes, sendo que em 1999, era de 4,7%;
- 27,2% de adultos sofrem pscicológicamente, sendo a maioria mulheres;
- menos da metade da população adulta pratica atividade física regular;
- menos da metade da população adulta avalia a sua qualidade de vida como sendo boa ou muito boa, sendo menos favorável entre as mulheres.
Assim, o Inquérito Nacional de Saúde de 2005/06, revela o quanto a qualidade de vida da população tem piorado com o passar dos anos, expondo a necessidade de intervenção para que se possa ter proveito dos anos de vida ganhados em esperança de vida com qualidade. Percebe-se também a maior vulnerabilidade da mulher aos fatores prejudiciais à saúde.
A criança também tem sido exposta aos fatores de risco, visto pela grande prevalência de obesidade neste grupo. Os alimentos oferecidos contém grandes concentrações de gorduras e açúcares, são pobres em vitaminas, minerais e fibras, e, além disso, a era dos computadores e dos games, contribuem para o aumento do sedentarismo.
A saúde não é um dom, é uma conquista permanente; manter a saúde é uma tarefa diária. Como dizia Carlos Drummond de Andrade: "O organismo comporta inúmeras possibilidades de doença para uma única de saúde", diante disto, prevenção é a melhor alternativa.
É na criança que os primeiros hábitos se instalam, por isso educar este grupo, desde cedo, a adotarem hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada e atividade física regular, garante que cresçam como adultos saudáveis e evoluem, consequentemente, para idosos saudáveis.
Mas, nunca é tarde para começar, não só as crianças devem participar deste processo de educação, os adultos e os idosos também devem passar por uma reeducação de hábitos, evitando-se o agravamento das consequências de hábitos prejudiciais à saúde.
Prevenir significa adotar atitudes diárias que evitem fatores de risco para a saúde. Alguns princípios básicos da boa saúde, alicerces para a manutenção de uma vida saudável são:
- Alimentar-se corretamente;
- Praticar exercícios físicos;
- Repousar suficientemente;
- Corrigir a postura;
- Aprender a relaxar;
- Evitar vícios e excessos;
- Cuidar da mente.
Ou seja, manter a saúde é manter o bem-estar em todos os aspectos que rodeiam o indivídio, desde o seu interior até o seu exterior, tudo o que faz parte da sua vida diária. Por isso o trabalho multidisciplinar nesta árdua tarefa de manutenção da saúde é essencial, já que a saúde é uma soma de várias atitudes benéficas e não apenas de um ato isolado.
A NUTRIÇÃO
A nutrição tem papel fundamental na manutenção de uma vida saudável; o corpo humano é um complexo e sofisticado laboratório, seu metabolismo depende dos insumos que ele utiliza e que estão contidos nos alimentos; por isso a grande importância da qualidade da alimentação diária na preservação da saúde, já que o organismo necessita diariamente de nutrientes para o seu bom funcionamento.
Uma alimentação equilibrada garante que o organismo funcione adequadamente, que a imunidade se mantenha em condições de reagir em situações de risco à saúde, evitando-se que a doença se instale. Assim, a nutrição, entre outros fatores, funciona como fator de proteção do organismo, atuando na prevenção de situações que oferecem riscos à saúde, possibilitando viver com qualidade.
Uma boa nutrição inclui, não só o que comemos, mas como comemos, como os alimentos são preparados, se os nutrientes foram preservados durante o preparo, a origem destes alimentos, se foram preparados com higiene.
A população deixa de ser representada massivamente por jovens, dando espaço à população mais idosa, devido ao aumento da esperança de vida; também deixa de ser tradicionalmente rural, dando espaço aos grandes centros urbanos; a mulher passa a integrar a sociedade em busca de seus direitos de igualdade, deixando de ser exclusivamente a "dona do lar"; as refeições são cada vez mais práticas e rápidas; as tecnologias favorecem cada vez mais o sedentarismo, por buscarem a praticidade e a rapidez.
Enfim, muitas são as transformações e muitas são as consequências destas, influenciando sobretudo a qualidade de vida; embora o homem tenha vivido por mais tempo, não tem vivido melhor.
O Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006, realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revela claramente este fato, constatando que (segue alguns dos resultados da pesquisa):
- 15,2% de adultos obesos, atingindo principalmente as mulheres; sendo que em 1999, a obesidade atingia 12% da população adulta;
- 35,7% de adultos com excesso de peso; e 21,4% de crianças obesas;
- e, apenas 3,8% da população admite ter ou já terem tido problemas com excesso de peso, obeservando-se distanciamento entre os resultados obtidos e a real percepção dos indivíduos, tornando clara a grande falta de informação da população sobre a questão da obesidade;
- prevalência de 20% de tensão arterial nos adultos, sendo que em 1999 este percentual era de 14,9%;
- a doença reumática e a dor crônica atingem cerca de 16% da população adulta, sendo mais expressiva entre as mulheres;
- 6,5% de prevalência de diabetes, sendo que em 1999, era de 4,7%;
- 27,2% de adultos sofrem pscicológicamente, sendo a maioria mulheres;
- menos da metade da população adulta pratica atividade física regular;
- menos da metade da população adulta avalia a sua qualidade de vida como sendo boa ou muito boa, sendo menos favorável entre as mulheres.
Assim, o Inquérito Nacional de Saúde de 2005/06, revela o quanto a qualidade de vida da população tem piorado com o passar dos anos, expondo a necessidade de intervenção para que se possa ter proveito dos anos de vida ganhados em esperança de vida com qualidade. Percebe-se também a maior vulnerabilidade da mulher aos fatores prejudiciais à saúde.
A criança também tem sido exposta aos fatores de risco, visto pela grande prevalência de obesidade neste grupo. Os alimentos oferecidos contém grandes concentrações de gorduras e açúcares, são pobres em vitaminas, minerais e fibras, e, além disso, a era dos computadores e dos games, contribuem para o aumento do sedentarismo.
A saúde não é um dom, é uma conquista permanente; manter a saúde é uma tarefa diária. Como dizia Carlos Drummond de Andrade: "O organismo comporta inúmeras possibilidades de doença para uma única de saúde", diante disto, prevenção é a melhor alternativa.
É na criança que os primeiros hábitos se instalam, por isso educar este grupo, desde cedo, a adotarem hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada e atividade física regular, garante que cresçam como adultos saudáveis e evoluem, consequentemente, para idosos saudáveis.
Mas, nunca é tarde para começar, não só as crianças devem participar deste processo de educação, os adultos e os idosos também devem passar por uma reeducação de hábitos, evitando-se o agravamento das consequências de hábitos prejudiciais à saúde.
Prevenir significa adotar atitudes diárias que evitem fatores de risco para a saúde. Alguns princípios básicos da boa saúde, alicerces para a manutenção de uma vida saudável são:
- Alimentar-se corretamente;
- Praticar exercícios físicos;
- Repousar suficientemente;
- Corrigir a postura;
- Aprender a relaxar;
- Evitar vícios e excessos;
- Cuidar da mente.
Ou seja, manter a saúde é manter o bem-estar em todos os aspectos que rodeiam o indivídio, desde o seu interior até o seu exterior, tudo o que faz parte da sua vida diária. Por isso o trabalho multidisciplinar nesta árdua tarefa de manutenção da saúde é essencial, já que a saúde é uma soma de várias atitudes benéficas e não apenas de um ato isolado.
A NUTRIÇÃO
A nutrição tem papel fundamental na manutenção de uma vida saudável; o corpo humano é um complexo e sofisticado laboratório, seu metabolismo depende dos insumos que ele utiliza e que estão contidos nos alimentos; por isso a grande importância da qualidade da alimentação diária na preservação da saúde, já que o organismo necessita diariamente de nutrientes para o seu bom funcionamento.
Uma alimentação equilibrada garante que o organismo funcione adequadamente, que a imunidade se mantenha em condições de reagir em situações de risco à saúde, evitando-se que a doença se instale. Assim, a nutrição, entre outros fatores, funciona como fator de proteção do organismo, atuando na prevenção de situações que oferecem riscos à saúde, possibilitando viver com qualidade.
Uma boa nutrição inclui, não só o que comemos, mas como comemos, como os alimentos são preparados, se os nutrientes foram preservados durante o preparo, a origem destes alimentos, se foram preparados com higiene.